sábado, 28 de agosto de 2010

Notícia de Última Hora

Lamentamos informar que a tradição do Pinheiro da Páscoa acabou.




De momento só temos transmissões da TV Moimenta...


terça-feira, 24 de agosto de 2010

Expulsão de ciganos marca rentrée política de Sarkozy, que enfrenta críticas da Igreja

Os comentários após a notícia, traduzem bem a indignação geral contra este povo. Recusam a cidadania, mas querem o subsídio. Montam um pardieiro para depois exigir casa nova. Inde e não voltaindes!

Em relação ao Sarkozy não sei de que é que se admiram. Os franceses sempre gostaram de ditadores e fascistas no governo... Quem faz a cama que se deite nela!

http://www.publico.pt/Mundo/expulsao-de-ciganos-marca-rentree-politica-de-sarkozy-que-enfrenta-criticas-da-igreja_1452616

Quinta à noite no museu II

Pelos vistos já foi no passado dia 19. Recebi esta notícia hoje pela newsletter do cidadão... Enfim mais uma das várias "cagadas" do programa simplex do Sócrates...

Quinta à noite no museu


Aqui vai uma pitada de cultura:

Na próxima quinta-feira, 19 de Agosto, a iniciativa "Quintas à Noite nos Museus - Verão 2010" vai decorrer em diversos espaços museológicos e desdobra-se em actividades nos museus do Chiado, Nacional de Arte Contemporânea e Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, Nacional Soares dos Reis, no Porto, Alberto Sampaio, em Guimarães, José Malhoa, nas Caldas da Rainha, Museu de Lamego, da Guarda e de Évora.
Fonte: Portal do Cidadão com IMC

Divirtam-se!

Photo-finish da Maratona de S. Bartolomeu


Como se o dia pudesse correr pior!?!? O dia que o António andava a sonhar desde o início das férias, resultou num valente pé de água. Ficamos tão encharcados que concordamos em fazer a desfeita ao moço. Antes isso do que passar o resto das férias a aturá-lo enfiado na cama constipado...

Não estranhem a minha ausência no Facebook

A minha conta foi desactivada, sem qualquer aviso prévio, e eu acusado de uma série de "crimes" dos quais, já lhes exigi as referidas provas mas sem resposta até agora.

Estou à 4 horas à espera duma resposta decente porque no primeiro contacto que fiz, a resposta foi esta:

Hi,

Facebook has policies to stop behavior that other users Your account was disabled because your behavior on the site was identified as harassing or threatening to other people on Facebook. Prohibited behavior includes, but is not limited to:

• Sending friend requests to people you don't know
• Regularly contacting strangers through unsolicited Inbox messages
• Soliciting others for dating or business purposes

Your account will remain disabled while your case is pending. Unfortunately, we do not have a specific date for when a final decision will be made regarding your account.

For more information, we encourage you to view the following pages:
• Warnings section of the Help Center: http://www.facebook.com/help/?topic=warnings
• Facebook's Statement of Rights and Responsibilities: http://www.facebook.com/terms.php

Thanks for understanding,
The Facebook Team

O 1º ponto de que me acusam é ridículo! Se o objectivo dos jogos nas redes sociais é teres amigos em todos os cantos do mundo, contraria todo o sentido da própria existência das redes sociais.

O 2º e 3º ponto de que me acusam é pura difamação!

Portanto rendo-me a ficar à espera de que eles me façam o favor de reactivarem a conta.

Não faço ideia a que autoridade recorrer se é que existe alguma. Se existir alguém que ma indique ao me envie por mail para pedroseqcoelho@gmail.com.

Atenciosamente,

Pedro Coelho a.k.a. The Facebook Stalker

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Poema anónimo enviado a Salazar

EXPOSIÇÃO

Porque julgamos digna de registo
a nossa exposição, senhor Ministro,
erguemos até vós, humildemente,
uma toada uníssona e plangente
em que evitámos o menor deslize
e em que damos razão da nossa crise.

Senhor: Em vão, esta província inteira,
desmoita, lavra, atalha a sementeira,
suando até à fralda da camisa.
Falta a matéria orgânica precisa
na terra, que é delgada e sempre fraca!
- A matéria, em questão, chama-se caca.

Precisamos de merda, senhor Soisa!...
E nunca precisámos de outra coisa.

Se os membros desse ilustre ministério
querem tomar o nosso caso a sério,
se é nobre o sentimento que os anima,
mandem cagar-nos toda a gente em cima
dos maninhos torrões de cada herdade.
E mijem-nos, também, por caridade!

O senhor Oliveira Salazar
quando tiver vontade de cagar
venha até nós solícito, calado,
busque um terreno que estiver lavrado,
deite as calças abaixo com sossego,
ajeite o cú bem apontado ao rego,
e... como Presidente do Conselho,
queira espremer-se até ficar vermelho!

A Nação confiou-lhe os seus destinos?...
Então, comprima, aperte os intestinos;
se lhe escapar um traque, não se importe,
... quem sabe se o cheirá-lo nos dá sorte?

Quantos porão as suas esperanças
n'um traque do Ministro das Finanças?...
E quem vier aflito, sem recursos,
Já não distingue os traques dos discursos.

Não precisa falar! Tenha a certeza
que a nossa maior fonte de riqueza,
desde as grandes herdades às courelas,
provém da merda que juntarmos n'elas.

Precisamos de merda, senhor Soisa!...
E nunca precisámos de outra coisa.

Adubos de potassa?... Cal?... Azote?...
Tragam-nos merda pura, do bispote!
E todos os penicos portugueses
durante, pelo menos uns seis meses,
sobre o montado, sobre a terra campa,
continuamente nos despejem trampa!

Terras alentejanas, terras nuas;
desespero de arados e charruas,
quem as compra ou arrenda ou quem as herda
sente a paixão nostálgica da merda...

Precisamos de merda, senhor Soisa!...
E nunca precisámos de outra coisa.

Ah!... Merda grossa e fina! Merda boa
das inúteis retretes de Lisboa!...
Como é triste saber que todos vós
Andais cagando sem pensar em nós!

Se querem fomentar a agricultura
mandem vir muita gente com soltura.
Nós daremos o trigo em larga escala,
pois até nos faz conta a merda rala.

Venham todas as merdas à vontade,
não faremos questão da qualidade.
Formas normais ou formas esquisitas!
E, desde o cagalhão às caganitas,
desde a pequena poia à grande bosta,
de tudo o que vier, a gente gosta.

Precisamos de merda, senhor Soisa!...
E nunca precisámos de outra coisa.